Eu queria a certeza dos ateus ou dos mais religiosos
Eu queria coerência dos céticos
Eu queria toda a razão dos que vivem a vida sem amor.
Eu queria pensar como os sábios,
e queria a sabedoria dos que "repensam".
Eu não queria a dor do amor
a vontade doida,
o acreditar. Eu queria não acreditar em nada.
Eu queria não encontrar subterfúgios para imaginar e deturpar os fatos. Eu queria não encontrar brechas, não encontrar estímulos. Eu queria não conseguir ler teu silêncio, ou achar que leio, eu não queria achar nada.
Nem você.